Desde 2001, seguindo a tradição de outros países europeus
como França e Itália, a Áustria adotou um sistema de denominação de origem controlada chamado de Districtus Austriae
Controllatus (DAC), com regulamentação de parâmetros geográficos, uvas
utilizadas, teor alcoolico mínimo etc...
A primeira DAC, Weinviertel,
foi instituída em 2003. Desde então, o número de DACs cresceu, chegando em 2012
a oito DACs (Weinviertel, Mittelburgenland
Traisental Kremstal Kamptal Leithaberg Eisenberg),
contando
com a recém-criada Neusiedlersee.
Neusiedlersee, um
grande lago existente em Burgenland,
segunda maior região vinícola da Áustria, batizou a nova Districtus Austriae Controllatus (DAC), pela qual são produzidos
vinhos tintos em duas categorias: Klassik,
com a uva austríaca Zweigelt e
permitido o assemblage de pequena
quantidade de cepas internacionais, e Reserve,
com um mínimo de 60% do corte com a Zweigelt. Em ambas as categorias os vinhos podem ser 100% Zweigelt.
Os Klassik devem ter um teor alcoólico mínimo de 12% podendo ou não estagiar
em carvalho; já os Reserve devem ter um
teor alcoólico mínimo de 13% e necessariamente devem ser amadurecidos em
carvalho.
A Zweigelt é
uma das variedades mais plantadas na Áustria, se originando de um cruzamento
entre a Blaufränkisch e a St. Lauren, lembrando seus vinhos os Zinfandels californianos.
Por fim, não menos importante lembrar ainda dos antigos
sistemas de classificação utilizados, um similar ao alemão, com classificações
de doçuras dos vinhos,por exemplo, e o outro regional exclusivo de Wachau, com as categorias Steinfeder,
Federspiel and Smaragd, a serem objeto de futuros posts.
Zum
Whol!
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