
Ao visitar
algumas das regiões vinícolas da Califórnia em 2011, me deparei, além dos
incríveis e esperados vinhos com variedades digamos mais “internacionais” (Cabernet Sauvignon, Pinots Noir, Chardonnay etc),
com vinhos elaborados com cepas autóctones italianas, e não me refiro apenas à
popular Sangiovese.
Os chamados Cal-Ital Wines não são, naturalmente, os vinhos ícones pelos quais a Califórnia se tornou famosa e respeitada (idolatrada, até, em alguns casos), embora muitos dos grandes nomes do vinho californiano sejam de origem italiana (pensemos em Robert Mondavi, nos irmãos Gallo, nos Foppianos, nos Seghesios, em Louis M. Martini, dentre outros).
No entanto,
os vinhos com as cepas autóctones italianas
não devem ser subestimados, e deixados de lado. Muito pelo contrário,
merecem ser descobertos! Até porque muitas vezes somente são encontrados nas
próprias vinícolas, em produções pequenas.
Muito se
tem produzido – e experimentado – na Califórnia com as uvas italianas. Os
resultados são, em geral, vinhos com vocação culinária, honrando sua herança
italiana.


Em visita à
vinícola, degustamos, além de alguns vinhos de Zinfandel e de Pinot Noir, um
Arneis 2009, um Aglianico 2008, e um Ormaggio
2008 (um corte de Cabernet Sauvignon
e Sangiovese, no melhor estilo
supertoscano).
Em Paso
Robles, nos chamou a atenção um Vermentino,
variedade branca, da Tablas Creek
Vineyard, pertencente à família Haas
e à família Perrin, esta última
também proprietária do tradicional Château
de Beaucastel, em Châteauneuf-du-Pape,
França.


E o movimento dos Cal-Ital Wines é organizado, com uma associação própria (confira em http://www.cal-italia.org).
Cheers! Salute!
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