Sempre fui um grande fã dos
vinhos toscanos elaborados com uvas diversas das cepas italianas, como Cabernet Sauvignon, Merlot, Cabernet Franc e
Syrah, os muitas vezes indistintamente
chamados de supertoscanos.
Recentemente, no Encontro Mistral 2012, realizado no Rio
de Janeiro, tive a oportunidade de degustar os vinhos da Azienda Agricola Le Macchiole, apresentados por seu simpático
representante Gianluca Putzolu.

Hoje a Azienda Agricola Le Macchiole produz quatro vinhos tintos e um
branco.
O Paleo Bianco, um IGT (Indicazione Geografica Tipica), é um assemblage de Sauvignon Blanc (70%) e Chardonnay
(30%), com passagem em barricas de carvalho (metade de primeiro uso),
extremamente elegante.
Os tintos são um capítulo a
parte, com quatro rótulos com “personalidades próprias”, por assim dizer.
O Bolgheri Rosso, da DOC (Denominazione di Origine Controllata) Bolgheri, é um corte de Merlot, Cabernet Sauvignon, Syrah e Sangiovese, com predomínio da primeira e que, como bom vinho
italiano, clama por comida.

O Paleo Rosso, já chamado por alguns críticos de vinho de Cheval Blanc mediterrâneo, mostra que a Cabernet Franc não é uma mera figurante,
podendo brilhar por si mesma.
O Messorio, 100% Merlot, de
uma elegância única, e o que mais me surpreendeu, é uma bela resposta aos
detratores desta injustiçada uva.
Em suma, todos vinhos
elegantes e impregnados pela paixão de seus produtores, bastando ver o vídeo no
site da vinícola para se ter uma idéia dessa paixão.
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