
O evento, organizado pelo jornal carioca O Globo e pelo periódico português Público em parceria com a ViniPortugal,
ocorreu na Tribuna C do Jockey Clube,
no Jardim Botânico, no Rio de Janeiro. O objetivo era apresentar ao grande
público, de maneira didática e informal, o vasto e único mundo do vinho de
Portugal.
Um dos melhores momentos para mim foi participar da inesquecível prova
de grande vinhos brancos de Portugal.
Conduzida pelo especialista português Pedro Garcias, do jornal Público, a prova foi uma excelente e
inesquecível oportunidade de viajar pelos diversos estilos de vinhos brancos
portugueses.

Os vinhos degustados, todos bem representativos de suas regiões e das
respectivas castas (sempre autóctones), foram os seguintes:
1) Pedra Cancela Malvasia Fina e
Encruzado: belo exemplar do Dão,
um assemblage com passagem de seis
meses em carvalho francês, com pouca percepção da madeira e que clama por
comida;



5) Quinta do Cume Reserva 2013:
Elaborado com as cepas Malvasia, Viosinho
e Rabigato, é um representativo
exemplar do Douro. Essa belíssima
região, incialmente famosa pelos vinhos do Porto,
e após a relativamente recente aposta certeira nos vinhos tintos tranquilos
(os chamados em Portugal de “vinhos de mesa”), experimenta sua terceira “onda”,
com os vinhos brancos de mesa, com surpreendentes resultados;

O interessante é que a única região representada por dois vinhos foi o Dão, ambos os vinhos apresentando
expressões distintas da Encruzado,
uma das castas brancas mais versáteis e interessantes de Portugal. E a razão
para escolha foi justamente esta, mostrar diferentes expressões dessa incrível
uva.
Pedro Garcias encerrou essa memorável degustação destacando que “o vinho
é mais que um produto alimentar... é um produto cultural... e reflete o gosto
de uma família, de uma pessoa...”, uma história por trás de cada rótulo.
Uma bela experiência! Saúde!
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